Nunca havia lido um livro de thriller médico e sempre olhei Robin Cook com desconfiança. Porém, com esta pandemia mundial de cripe, resolvi dar uma chance ao dotor. Sim, ele é médico de profissão, o que garante o realismo dos termos e descrições das doenças. Me interessei por esse livro porque ele trata justamente de uma pandemia de vírus fatais e que historicamente produziram estragos na humanidades, como a Peste e a gripe de 1918, conhecida como gripe espanhola. No livro, faz-se inclusive a citação de uma pandemia de gripe suína nos Estados Unidos em 1976. Nunca havia ouvido falar. Esta gripe foi um caos no sistema de saúde nos states.Mas voltando ao livro, é muito bem escrito se considerado dentro do estilo thriller. Não faltam os ingredientes de uma boa história de suspense: mistério, mortes e a boa e velha teoria da conspiração.
A medida que o autor vai contando a história eu praticamente ficava com o coração na boca, pois queria logo chegar ao fim. Como eu gosto de leitura rápida e suspense classe A, valeu muito a pena ler.
A história se foca na investigação do Doutor Jack Stapleton, médico legista em Nova York, acerca do aparecimento de pessoas mortas com vírus altamente perigosos. (Um parêntesis: o doutor Stapleton lembra bastante o doutor House da Tv). À medida que o doutor vai se aprofundando, ele descobre que está mexendo num ninho de vespas, e que sua vida corre riscos. Sua premissa parte de que algo podre com relação ao plano de saúde AmeriCare, que é dona do hospital onde se inicia as mortes.
Não me arrependi e lerei outros livros do autor. E também vale pelo assunto super atual de pandemia de vírus e sistema de saúde, com uma cutucada nos planos de saúde americanos. O autor deixa claro que a capitalização da saúde, com a propaganda e o investimento pesado em hospitais e criação de planos está levando todo o sistema de saúde americano à beira de um colapso. E acho que isto também é verdadeiro para o Brasil...
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